quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O fim dos americanófilos?

Não. Os americanófilos foram amestrados durante muito tempo pela mídia (noticiários, filmes, músicas descartáveis, Disney, refrigerantes, goma de mascar etc. etc. etc.). Vai demorar para essa praga ser eliminada pela urina. Muitos vão morrer ainda contaminados.



Foi um tempo em que tudo que viesse dos Estados Unidos era divinizado. Por pior que fosse, virava coisa da moda, dava status aos vira latas. Era como eles se sentiam superiores quando, na realidade, eram o cancro que bloqueava a alma de matriz dos brasileiros de verdade.


Hoje já somos a sexta economia do mundo, ensinamos os grandes gênios do capitalismo como superar as crises criadas por eles mesmos. 



Hoje os americanófilos ainda não perderam a pose, mas se comportam como vira latas que fizeram pum dentro da bacia. Continuam com os pés neste chão maravilhoso e a cabeça em lugar nenhum.

A mídia, velha e lacaia, continua rosnando contra a brasilidade, mas já faz tempo que a grande maioria dá uma banana pra ela. Só os vira latas ainda acreditam.

4 comentários:

lula eurico disse...

SE não sair pela urina, há de sair pelos excrementos. kkkkk

Gostei demais desta postagem, cumpadi.
Essa é a Política!
Estamos nessa!


Abç fraterno.

Terra Náuas disse...

Muito oportuno o texto. O americanismo foi uma construção sobretudo do cinema a partir da década de 50. A desconstrução deste mito será um trabalho árduo dos brasileiros e depende, no meu ponto de vista, muito mais da sociedade do que propriamente do governo, embora o gov possa atuar no inventivo às manifestações culturais brasileiras. Devemos lembrar que se por um lado o consumismo é uma vertente do american way of life, o evangelismo protestante tb o é. Os movimentos afro-brasileiro, indígena e nordestino, por terem mantindo sua autenticidade podem ser hoje as maiores fontes de inspiração para a (re) contrução da iodentidade brasilis.

Profdiafonso disse...

Cumpadi Lula,

O problema é que, para certa consciência cultural, nem supositório resolve... Vão morrer com a bosta seca no estômago.

Alguém observou que eu gosto muito de música estadunidense. Gosto, sim, como gosto de música italiana, francesa, inglesa... A questão é não é o produto cultural em si, mas como ele é disseminado.

Abs!

Profdiafonso disse...

Oportuno também o seu comentário, cumpadi Leandro.

Sempre acreditei que as forças culturais ou os movimentos que vc cita como sendo a mola para fincar a identidade nacional. Aliás, ela existe a partir do que é vivenciado pelas cultura afro, indígena, nordestina.

Abs!

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