Começou de novo. Agora é contra o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel [foto]. O Globo se prestou a este papel em sua edição do domingo e a oposição veio na esteira da "denúncia", já falando em convocação do ministro para depor.
Em sua edição de ontem, O Globo apresentou como suspeitos contratos, pagamentos e remuneração que seriam de R$ 2 milhões firmados e recebidos pela P-21, Consultoria e Projetos Ltda - empresa do ministro - entre 2009, quando ele deixou a Prefeitura de Belo Horizonte, e 2010, quando deixou a Consultoria para assumir o ministério. O Estadão, hoje, afirma que a presidenta Dilma Rousseff determinou ao ministro que dê todas as explicações.
"A presidenta me orientou a agir com transparência e tranquilidade. Não tenho nada a esconder, tudo que fiz foi dentro da lei", disse Fernando ao O Globo na tarde de ontem. Explicou que seu rendimento com as consultorias foi entre R$1,2 milhão e R$1,3 milhão, menos do que os R$2 milhões brutos, considerando o desconto dos impostos e os gastos administrativos da empresa. E apresentou cópias dos contratos assinados com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) e com a QA Consulting, uma empresa de informática.
Ministro mostra renda condizente com o período de trabalho
"Não embolsei R$2 milhões. Entrou mesmo R$1,2 milhão, R$1,3 milhão que dividido por 24 (meses) equivale a R$50 mil mensais. Estamos falando de uma remuneração absolutamente compatível com o mercado de executivos hoje no Brasil", observou o ministro completando: "Foi a forma que eu tive de ganhar dinheiro e sobreviver. Não tem nada de irregular, nada de ilegal. Foi um trabalho de consultoria com notas fiscais emitidas. Uma empresa de consultoria na qual trabalhei em 2009 e 2010 e da qual me afastei no fim de 2010", concluiu.
Endosso, por considerar perfeita e provida de toda lógica a defesa do ministro feita pelo líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), quando ele diz que as consultorias dizem respeito à vida privada do ministro, que não era ocupante de cargos públicos à época: "Ele não era deputado, senador, prefeito, ministro. Não pode trabalhar? É um assunto entre ele e as empresas para as quais prestou serviços."
Sem sentido, também, as insinuações - muitas vezes ditas na reportagem diretamente - de tráfico de influência do ministro. "Fernando vai falar sobre isso, é evidente. Mas adianto que quando ele foi chamado para ser ministro, paralisou suas consultorias. Não esperou nenhuma cobrança da sociedade", antecipou o presidente regional do PT-MG, deputado Reginaldo Lopes.
Em sua edição de ontem, O Globo apresentou como suspeitos contratos, pagamentos e remuneração que seriam de R$ 2 milhões firmados e recebidos pela P-21, Consultoria e Projetos Ltda - empresa do ministro - entre 2009, quando ele deixou a Prefeitura de Belo Horizonte, e 2010, quando deixou a Consultoria para assumir o ministério. O Estadão, hoje, afirma que a presidenta Dilma Rousseff determinou ao ministro que dê todas as explicações.
"A presidenta me orientou a agir com transparência e tranquilidade. Não tenho nada a esconder, tudo que fiz foi dentro da lei", disse Fernando ao O Globo na tarde de ontem. Explicou que seu rendimento com as consultorias foi entre R$1,2 milhão e R$1,3 milhão, menos do que os R$2 milhões brutos, considerando o desconto dos impostos e os gastos administrativos da empresa. E apresentou cópias dos contratos assinados com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) e com a QA Consulting, uma empresa de informática.
Ministro mostra renda condizente com o período de trabalho
"Não embolsei R$2 milhões. Entrou mesmo R$1,2 milhão, R$1,3 milhão que dividido por 24 (meses) equivale a R$50 mil mensais. Estamos falando de uma remuneração absolutamente compatível com o mercado de executivos hoje no Brasil", observou o ministro completando: "Foi a forma que eu tive de ganhar dinheiro e sobreviver. Não tem nada de irregular, nada de ilegal. Foi um trabalho de consultoria com notas fiscais emitidas. Uma empresa de consultoria na qual trabalhei em 2009 e 2010 e da qual me afastei no fim de 2010", concluiu.
Endosso, por considerar perfeita e provida de toda lógica a defesa do ministro feita pelo líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), quando ele diz que as consultorias dizem respeito à vida privada do ministro, que não era ocupante de cargos públicos à época: "Ele não era deputado, senador, prefeito, ministro. Não pode trabalhar? É um assunto entre ele e as empresas para as quais prestou serviços."
Sem sentido, também, as insinuações - muitas vezes ditas na reportagem diretamente - de tráfico de influência do ministro. "Fernando vai falar sobre isso, é evidente. Mas adianto que quando ele foi chamado para ser ministro, paralisou suas consultorias. Não esperou nenhuma cobrança da sociedade", antecipou o presidente regional do PT-MG, deputado Reginaldo Lopes.
"Todas as grandes empresa que buscam consultores - assinalou o deputado Reginaldo - têm relação com diversos órgãos. Consultorias na qualidade da (mantida pelo) ex-prefeito têm relação com as maiores construtoras do Brasil".
Foto Marcello Casal Jr./ABr
Blog do Zé Dirceu, via Blog do Miro
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