A entrevista da ex-primeira-dama Rosane Collor [foto] no
Fantástico revela muito da disposição da velha mídia com a CPI do
Cachoeira, a qual quer ver enterrada o mais rapidamente possível.
Rosane,
para quem não sabe ou não se lembra, era mulher de Fernando Collor de
Mello e por ele foi colocada na presidência da extinta Legião Brasileira
de Assistência (LBA). Lá, ela organizou um esquema de roubo e desvio de
dinheiro que escoava verbas de Brasília para os corfres da família dela
em Canapi, no sertão de Alagoas.
Dinheiro
destinado ao combate à seca. Agora, transmutada em “pastora evangélica”,
foi à TV Globo dizer que o ex-tesoureiro Paulo César Farias tinha muita
influência no governo Collor e que o ex-marido mexia com bruxaria…
Então, uma informação às novas gerações: PC Farias, entre outras
atribuições, bancava as CALCINHAS de Rosane Collor.
A
estratégia de dar voz à pastora Rosane, nesse momento, nada tem a ver
com interesses morais, quiçá republicanos. A velha mídia quer atingir e
demonizar o senador Fernando Collor para intimidá-lo na CPI do
Cachoeira.
Collor investiu contra o
procurador-geral Roberto Gurgel por este ter engavetado a Operação
Vegas, que já tinha pego Demóstenes Torres, em 2009. Collor investe
contra a Editora Abril e a revista Veja, e trabalha pela convocação de
Roberto Civita e Policarpo Junior.
Collor, o monstro criado, alimentado e eleito pela TV Globo e pela Veja, em 1989. Esse mundo dá mesmo muitas voltas.
Fonte: CartaCapital
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