domingo, 25 de novembro de 2012

Dez jornalistas mais burros e reacionários do Brasil




É hora dos prêmios de 2012.

A divulgação sai mais cedo porque tudo pode acabar dia 12 de dezembro.

A lista dos mais burros e reacionários deu trabalho aos julgadores.

É muito difícil encontrar um jornalista de opinião política na grande mídia brasileira que não seja burro, reacionário ou as duas coisas.

Eu sou burro e reacionário.

Mas sou insignificante. A comissão julgadora não me classificou entre os mil primeiros em reacionarismo. Já em burrice eu poderia ter um lugar melhor.

Eis a lista dos grandes vencedores:

1 – Merval Pereira
2 – Reinaldo Azevedo
3 – Ricardo Noblat
4 – Eliane Cantanhede
5 – Arnaldo Jabor
6 – Lauro Jardim
7 – Boris Casoy
8 – Ferreira Gullar
9 – Ricardo Setti
10 – Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho, ao menos, parece honesto e leu alguns livros.

É incrível como Arnaldo Jabor vem perdendo terreno. Qualquer um consegue, hoje, ser mais burro e reacionário do que ele sobre qualquer assunto.

O Rio Grande do Sul está por baixo. Apesar de quase todos os seus colunistas serem reacionários, o Estado não consegue emplacar um só entre os dez primeiros. Sem dúvida, um despretígio para o nosso jornalismo. Nossos colunistas mais reacionários têm sido ultrapassados em conservadorismo até por figuras inexpressivas como Lauro Jardim, editor de notinhas, volta e meia mentirosas ou milimetricamente sacanas e ardilosas, da revista Veja.

O grande destaque é mesmo Merval Pereira cuja burrice garantiu-lhe um lugar na Academia Brasileira de Letras sem jamais ter um escrito um só livro.

Logicamente a revista Veja emplaca o maior número de destaque na categoria.

Ferreira Gullar é um caso de escola, um exemplo de como um grande poeta de esquerda pode se transformar num cronista idiota de direita.

Custei a perceber a qualidade de alguns nos quesitos em questão. Como não sou poste, mudei de posição sobre eles quando, enfim, entendi que eram figuras relevantes em se tratando de burrice e reacionarismo. Eu não poderia ser injusto com eles. Há outros, conhecidos, que tentam entrar na lista dos dez mais destacados, mas, apesar do esforço, ainda lhes falta profundidade.

Boris Casoy é o mais burro e reacionário da televisão.

Todos os citados aqui receberão, por mérito próprio, sem necessidade de cotas, dois prêmios em 2012: Medalha Lacerdinha e Troféu Jair Bolsonaro. Parabéns a todos pela brilho no obscurantismo e na estupidez.

Se alguma injustiça tiver sido cometida pela omissão de algum nome fundamental, a comissão julgadora está disposta a ampliar a lista de agraciados com os troféus mais cobiçados e bem pagos do Brasil.

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