Presidente Dilma Rousseff responde a revista britânica 'The Economist', que sugeriu a demissão de seu ministro da Fazenda, Guido Mantega: "Em hipótese alguma o governo brasileiro eleito pelo voto direto vai ser influenciado pela opinião de uma revista que não seja brasileira". Acabou sobrando para a rainha Elizabeth II e o primeiro-ministro David Cameron
A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que não tem como
levar em consideração a sugestão da revista britânica 'The Economist'
para demitir seu ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Nós todos aqui
somos a favor da liberdade de imprensa. Então não tem nenhum senão a
dizer sobre o direito de qualquer revista ou jornal falar o que quiser",
comentou a presidente. "Só quero me manifestar que em hipótese alguma o
governo brasileiro eleito pelo voto direto vai ser influenciado pela
opinião de uma revista que não seja brasileira", completou.
Para Dilma, que comentou a questão ao fim da reunião de cúpula do
Mercosul, a revista exagerou na sugestão. "Eu nunca vi nenhum jornal
propor a queda de um ministro", comentou. "Nós estamos crescendo a 0,6%
nesse trimestre. Iremos crescer mais no próximo trimestre. Então a
resposta é: de maneira alguma eu levarei em consideração esta, digamos,
sugestão. Não vou levar", disse.
A presidente também aproveitou para cutucar os britânicos, que
atravessam, junto com toda Europa, uma grave crise econômica. "Vocês não
sabem que a situação deles é pior do que a nossa? Pelo amor de Deus,
desde 2008", disse. "Não temos crise de dívida soberana. A nossa relação
dívida PIB é de 35% e a inflação está sob controle", comparou a
presidente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário