O Papa até pode ter sido um delator, mas os dois jesuítas saíram vivos da Escola de Mecânica da Armada, coisa que muitos, a grande maioria dos que lá foram parar não conseguiu.
Muito pior teria sido se o escolhido fosse o Juan Luís Cipriani Thorne, de Lima, Peru, tivesse sido escolhido.
Além de ser da OPUS DEI, o cara apoiou a pena de morte para o Abimael Guzman (já viram um arcebispo apoiar pena de morte?) e colocou uma placa na porta da arquidiocese de Ayacucho, em que se dizia que ele não aceitava reclamações sobre direitos humanos. (Estranho, um prelado contra os direitos humanos. Imagino que ele deve ter achado que os cristãos das catacumbas romanas eram criminosos).
Fui católico. Hoje posso dizer que sou agnóstico, mas isso não importa.
A questão é exatamente a prática de certos seguidores de Jesus. Fiquei feliz com o nome de FRANCISCO [admiro muito o projeto de vida de Francisco de Assis, como nos foi passado, claro]. Entretanto, tomei um choque quando soube que o PAPA FRANCISCO colaborou com a ditadura argentina. E aí eu me perguntei: como um cara que segue um outro que foi torturado e assassinado, como foi Jesus [segundo a tradição cristã], pode apoiar um regime de terror?
2 comentários:
Prezado Professor Diógenes
O Papa até pode ter sido um delator, mas os dois jesuítas saíram vivos da Escola de Mecânica da Armada, coisa que muitos, a grande maioria dos que lá foram parar não conseguiu.
Muito pior teria sido se o escolhido fosse o Juan Luís Cipriani Thorne, de Lima, Peru, tivesse sido escolhido.
Além de ser da OPUS DEI, o cara apoiou a pena de morte para o Abimael Guzman (já viram um arcebispo apoiar pena de morte?) e colocou uma placa na porta da arquidiocese de Ayacucho, em que se dizia que ele não aceitava reclamações sobre direitos humanos. (Estranho, um prelado contra os direitos humanos. Imagino que ele deve ter achado que os cristãos das catacumbas romanas eram criminosos).
Caro João Paulo,
Fui católico. Hoje posso dizer que sou agnóstico, mas isso não importa.
A questão é exatamente a prática de certos seguidores de Jesus. Fiquei feliz com o nome de FRANCISCO [admiro muito o projeto de vida de Francisco de Assis, como nos foi passado, claro]. Entretanto, tomei um choque quando soube que o PAPA FRANCISCO colaborou com a ditadura argentina. E aí eu me perguntei: como um cara que segue um outro que foi torturado e assassinado, como foi Jesus [segundo a tradição cristã], pode apoiar um regime de terror?
Grande abraço e grato pelo comentário.
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