sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Manifestações pacíficas sim!


Manifestações pacificas  do povo, com justas reivindicações, fazem parte da democracia. Fazem parte da liberdade de expressão, do direito de protestar contra o que não está certo, contra o que traz prejuízo para a população. Mas o que estamos assistindo nas manifestações ditas “apartidárias” são vários partidos políticos no comando. Infiltrados como meros participantes, eles estão incitando a violência, a depredação do patrimônio público e privado. Não entendo. Por que eles depredam os bancos? Por que depredam lojas de veículos, lojas de roupa, farmácias? Por que põem fogo em carros, em ônibus  depredam prédios públicos como o Itamaraty, uma obra de Niemayer? São um bando de baderneiros, de vândalos, ou são os idiotas que querem um país sem economia, sem empregos, sem salários, sem vendas, sem consumo? Essa gente quer ganhar o poder no grito, na violência, já que não ganha democraticamente nas urnas? Impressiona esses manifestantes que passam dias acampados na rua onde mora o governador do RJ, Sérgio Cabral. Eles não trabalham, não estudam, não têm família, nenhuma obrigação normal de qualquer cidadão?

Em SP, tem manifestação contra o governador Geraldo Alckmin. A multinacional alemã Siemens apresentou às autoridades brasileiras documentos nos quais afirma que o governo de São Paulo deu aval à formação de um cartel para licitações de obras do metrô no Estado. Um escândalo de  R$425 milhões. Tem que pedir para o MP, a PF investigar, e se comprovada a roubalheira, cabe à ALSP pedir o impeachment de Alckmin e o ressarcimento do dinheiro aos cofres públicos desde a era de Mario Covas e Serra. Sem violência, sem depredação.

A mesma atitude vale para governo do RJ, mas sempre defendendo a democracia, a Constituição. Se ele foi eleito pelo povo com o voto na urna, um impeachment  poderia ser imposto pela ALRJ, se houve crime de corrupção, abuso de poder, má gestão do dinheiro público. Tudo devidamente apurado, investigado e comprovado. Fora isso, resta ao povo aguardar a próxima eleição, em 2014, e votar em quem achar melhor, em quem tiver as melhoras propostas para governar. Não há como querer antecipar a eleição pela violência, pela depredação do patrimônio público e privado (isso é crime). Façam protestos decentes, com reivindicações boas para a população, para o país. Sem violência, sem distúrbios que atrapalham a vida de centenas de milhares de pessoas que, após um dia de trabalho, desejam chegar em casa. Sem depredação do patrimônio que milhões de pessoas utilizam, necessitam. A violência gera mais violência, e toda a ação causa reação. Os que depredam o patrimônio público e privado, sendo identificados, devem ser processados e arcar com a despesas do que destruíram, o que vale para os  maus políticos vale para aqueles que destroem que causam prejuízos.  

Jussara Seixas [Editora do Terra Brasilis - São Paulo]



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