O pedido de impeachment de Michel Temer protocolado há pouco pelo ex-governador do Ceará Cid Gomes (PDT) terá tramitação – e certamente não terá – dependendo única e exclusivamente da vontade de uma pessoa: Eduardo Cunha.
A discussão sobre seus fundamentos jurídicos nem pode ser feita,
porque os nossos “justiceiros” já nos avisam que não é preciso haver –
acreditem, foi um ex-ministro do STF, Sidney Sanches, quem o disse! –
“fundamentos nem provas” .
Cunha, é claro, vai mandar arquivar, no momento em que lhe convier:
mais cedo, se quiser “limpar a área e não ouvir muitos questionamentos
ao longo de semanas. ou mais tarde, se quiser deixá-lo na geladeira como
um “lembrete amigo” ao vice-presidente de que ele está em suas mãos e é
bom cuidar de fazer o que ele quiser.
Antes e depois, se o conseguirem, do impeachment.
Temer vai ficar sob duas coleiras: além da de Cunha, a de Gilmar
Mendes, que é o “dono” da ação de impugnação de mandato que pesa sobre,
além de Dilma, também sob o vice.
É inacreditável que as pesoas não enxerguem que, se falhar o “não vai ter golpe”, também “não vai ter Temer”.
Não por muito tempo.
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