sexta-feira, 1 de abril de 2016

Cid Gomes protocola pedido de impeachment do vice. Obedeça, Temer, senão o Cunha aceita


O pedido de impeachment de Michel Temer protocolado há pouco pelo ex-governador do Ceará Cid Gomes (PDT) terá tramitação – e certamente não terá – dependendo única e exclusivamente da vontade de uma pessoa: Eduardo Cunha.

A discussão sobre seus fundamentos jurídicos nem pode ser feita, porque os nossos “justiceiros” já nos avisam que não é preciso haver – acreditem, foi um ex-ministro do STF, Sidney Sanches, quem o disse! – “fundamentos nem provas” .

Cunha, é claro, vai mandar arquivar, no momento em que lhe convier: mais cedo, se quiser “limpar a área e não ouvir muitos questionamentos ao longo de semanas. ou mais tarde, se quiser deixá-lo na geladeira como um “lembrete amigo” ao vice-presidente de que ele está em suas mãos e é bom cuidar de fazer o que ele quiser.

Antes e depois, se o conseguirem, do impeachment.

Temer vai ficar sob duas coleiras: além da de Cunha, a de Gilmar Mendes, que é o “dono” da ação de impugnação de mandato que pesa sobre, além de Dilma, também sob o vice.

É inacreditável que as pesoas não enxerguem que, se falhar o “não vai ter golpe”, também “não vai ter Temer”.

Não por muito tempo.

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