Cônsul-geral ou Crápula-mor?

George Antoine: Cônsul-geral do Haiti

Por DiAfonso*

Dentre as atribuições de um cônsul-geral está a proteção dos interesses dos seus nacionais no país onde presta tal serviço. Esta é uma de suas funções. Por outro lado e numa escala mais abrangente, o respeito e a preocupação com aqueles que vivem no país que ele representa precisam ser alimentados e preservados por um dever patriótico. Isso é, em certo sentido, amor aos seus compatriotas. Não há, em relação às ditas atribuições, referência alguma à geração de visibilidade e autopromoção de quem ocupa tal cargo.

Ao que tudo indica, George Samuel Antoine não está à altura do cargo que ocupa como cônsul-geral do Haiti em São Paulo, sobretudo, pelo oportunismo com que se valeu diante da trágica situação em que se encontra aquela pobre e sofrida Nação. O que foi dito por George Antoine, antes de uma entrevista dada ao SBT, reveste-se de uma crueldade e de um mau-caratismo sem par, além de evidenciar o pensamento de alguém que execra a religião do povo de quem é representante aqui no Brasil.

Ele nunca ouviu falar que sismos são fenômenos não ligados às práticas religiosas de um povo? Acaso os terremotos ocorridos em outros países são frutos ou decorrências de "macumbas"? Outros países que não Haiti são amaldiçoados por praticarem rituais de "macumba"? Ora, ora... Esse senhor que, certamente, não honra as tradições de seu povo e não o respeita deveria ser obrigado a buscar visibilidade fora do Brasil. Assista ao vídeo abaixo:



*Editor-geral do Terra Brasilis