O "cantado" modo de falar da Mooca, bairro da zona leste de São Paulo, que inclui também expressões nacionalmente famosas como "orra meu" e "belo", pode se tornar o primeiro bem imaterial protegido da cidade.
Está no Conpresp (conselho municipal do patrimônio histórico) um pedido para transformar o "mooquês" em patrimônio de São Paulo.
A ideia é registrar e preservar esse jeito peculiar de falar de parte dos paulistanos.
"Fico maravilhada com a ideia", afirma Crescenza Giannoccaro de Souza Neves, presidente da Associação Amo a Mooca.
Ela faz, porém, uma ressalva sobre uma característica atribuída ao modo de falar dos moradores do bairro: a falta de "s" nos plurais.
"Os imigrantes, quando chegaram, tinham dificuldade de dizer os plurais, pois era diferente da língua deles. Nós, descendentes, também falamos cantado, mas usamos bem os plurais."
Leia mais aqui.
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Nota da editoria-geral do Terra Brasilis:
Será que agora os paulistas ou paulistanos preconceituosos, do ponto de vista linguístico, vão compreender que o "jeito peculiar de falar" de certos grupos é um bem cultural e deve ser, por isso, respeitado? Ou só vale para os habitantes da Mooca?
Nordestinês é um bem cultural também... Não se esqueçam disso...
Nota da editoria-geral do Terra Brasilis:
Será que agora os paulistas ou paulistanos preconceituosos, do ponto de vista linguístico, vão compreender que o "jeito peculiar de falar" de certos grupos é um bem cultural e deve ser, por isso, respeitado? Ou só vale para os habitantes da Mooca?
Nordestinês é um bem cultural também... Não se esqueçam disso...
4 comentários:
Oxente, cumpadi, não fique avexado com os paulistanos não.
Orra, meu! Deixa os cara falar com quiser!
Mas bah, Tchê, por que te preocupas com o que não é pampeiro?
Viu, cumpadi? Falei a mesma coisa em três línguas diferentes, eheheheheh....
Viva a diversidade cultural!
Apois é, cumpadi!
É disso que falo quanto às variantes linguísticas! kkkkk
No "FALAR" eu concordo, cumpadi.
O "pobrema" é ESCREVER errado, a ponto de não se conseguir entender o sentido da frase...
-Sou mais, quem não é?
-Sou, mas quem não é?
Visse, bichinho? eheheh...
Compreendo, cumpadi.
Ocorre que só a situação de comunicação é que deve definir que vairação usar. No facebook por exemplo são necessárias algumas considerações como economia de tempo, espaço etc. Evidente que alguns usos podem causar problemas na comunicação, mas o leitor para quem a mensagem é enviada deverá decodificá-la.
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