Com intervalo de menos de duas horas, irmãos do ex-vice morto em 2011 faleceram em Minas e no Espírito Santo
Os corpos de dois irmãos do ex-vice-presidente José Alencar, morto em março de 2011,
foram enterrados hoje em municípios da Zona da Mata mineira, região de
origem da família. Álvaro Gomes da Silva, de 92 anos, e Elza Gomes da
Silva Cataldo, de 86, morreram ontem em cidades de Minas e Espírito
Santo em um intervalo de menos de duas horas.
As mortes ocorreram dois meses antes do aniversário de um ano da
morte do empresário que foi eleito e reeleito ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e morreu em 29 de março do ano passado, vítima de um câncer contra o qual lutou por mais de dez anos.
Álvaro foi internado no início da noite de quinta-feira em um
hospital de Piúma (ES), onde vivia, e não resistiu. Ele já tinha a saúde
fragilizada e não chegou a comparecer às cerimônias fúnebres do
ex-vice-presidente. Já Elza Gomes da Silva Cataldo, de 86, morreu no
Hospital Socor, na capital mineira, onde estava internada.
A família não confirmou as causas das mortes, mas apenas que os
corpos de Elza e Álvaro foram enterrados, respectivamente, em Tocantins e
Muriaé, ambas na Zona da Mata. A última é onde fica o distrito de
Itamuri, local de nascimento de Alencar e no qual está a Igreja Nossa
Senhora da Glória, onde o ex-vice-presidente foi batizado.
Na família eram 15 irmãos - José Alencar era o 11º - e, agora, apenas
três estão vivos. Também naturais da Zona da Mata mineira, Célia da
Silva Peres de Freitas, de 84, Antônio Gomes da Silva, de 76, e Dolores
Maria Silva Ribeiro, de 64, vivem atualmente em Belo Horizonte.
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