domingo, 8 de abril de 2012

Uribe quer derrubar Chávez e governos progressistas na AL

O ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, pretende criar uma frente na América Latina contra Hugo Chávez e os governos progressistas da região, para isso, está tratando de incorporar ex-presidentes, dirigentes de partidos e parlamentares de extrema direita de vários países, segundo veículos latino-americanos.

De acordo com as fontes citadas pelo portal Contrainjerencia, Uribe recentemente viajou para a Espanha para somar a este projeto o presidente do governo espanhol Mariano Rajoy e o ex-mandatário José María Aznar, “muito conhecido por seu ódio visceral a Chávez e a tudo o que soe de esquerda”.

Em tal viagem, o chefe de Estado colombiano estabeleceu que a prioridade da Frente em todos esses momentos é apoiar o candidato opositor na Venezuela, Henrique Capriles e esfriar as relações de Juan Manuel Santos com Chávez.

Outro dos objetivos desta campanha seria o presidente equatoriano, Rafael Correa, que consideram “outra besta negra”, e para isso apóiam o ex-militar golpista Lucio Gutiérrez.

Vários são os fatos — segundo a imprensa — conhecidos que apoiam o que está tentando Uribe. No final do ano passado foi apresentada a neoliberal “Fundação Internacionalismo Democrático Álvaro Uribe Vélez (FEUDAIV)”, criada em Washington com o propósito de promover e defender os valores da democracia e da liberdade no âmbito continental. Assim como “fazer frente aos projetos autoritários e populistas estabelecidos em algumas nações da América Latina, que ameaçam se propagar em outros países do continente”. A fundação também pretende criar “uma rede continental de líderes juvenis democratas do continente. O site da fundação tem o servidor localizado em Houston, Estados Unidos.

Outros membros da Fundação ou que estão em sintonia com seus propósitos são: os jornalistas Moisés Naim, da Venezuela e Andrés Oppenheimer de origem argentina, a blogueira cubana anticastrista Yoani Sánchez, os colombianos Eduardo Mackensie, Rafael Nieto e Saúl Hernández.

Os fatos revelam que há uma estratégia continental montada pela direita latino-americana apoiada por extremistas dos Estados Unidos para derrotar ou criar problemas para Hugo Chávez, satanizá-lo e criar um clima similar ao que viveu a Líbia e que agora sofrem Irã e Síria. Eliminado Chávez, o caminho fica libre para golpear os demais governos progressistas da América Latina.


Da Redação [Portal Vermelho], com informações do RT

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