segunda-feira, 2 de julho de 2012

Pedofilia na internet envolve filhos da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira

Os filhos da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, estão sendo acusados de pertencerem a uma rede de pedofilia via internet. Um deles, Rodrigo Vieira Emereciano - o Mução -, é um famoso humorista e radialista nordestino. 

Preso pela Polícia Federal, Mução [apresentador das "Pegadinhas do Mução"] já foi posto em liberdade, graças a uma reviravolta no caso que revelou ser o irmão mais novo do apresentador o verdadeiro criminoso. 

Em nota divulgada, Mução se diz "Aliviado com o desfecho judicial". Leia abaixo íntegra da nota:

Aliviado com o desfecho judicial que reconheceu a minha absoluta inocência em relação às graves acusações que me foram injustamente imputadas, venho a público agradecer aos meus fãs, espalhados por todo o mundo, pelo apoio irrestrito e a confiança na minha palavra.

Da mesma forma, gostaria de firmar agradecimento à imprensa que agiu com prudência e esperou a elucidação dos fatos; e aos meus patrocinadores e afiliados que em nenhum momento retiraram seu apoio profissional e pessoal.

Por fim, reitero o meu repúdio a qualquer conduta voltada à inaceitável prática de pornografia e pedofilia.

Recife-PE, 30 de junho de 2012.

A Polícia Federal também emitiu nota sobre o caso em que afirma ter o irmão do radialista confessado o crime. Leia abaixo:

NOTA À IMPRENSA

“Polícia Federal esclarece desdobramentos da prisão do conhecido radialista ocorrida dentro da operação “DIRTY-NET”.

A Polícia Federal em Pernambuco, através da presente nota, vem esclarecer os desdobramentos da operação “DIRTY-NET”, deflagrada no dia 28/06/2012, com o cumprimento de 04 (quatro) Mandados de Busca e Apreensão (02 em Recife, 01 em Natal e 01 em Fortaleza) e 01 (um) Mandado de Prisão Temporária, os quais foram expedidos pela 13ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária de Pernambuco.

Na referida ação foi preso temporariamente, no bairro de Meireles em Fortaleza/CE, o investigado pela prática delituosa.

Ressalte-se que a prisão temporária tem natureza provisória e é decretada pelo Poder Judiciário, quando imprescindível para as investigações do inquérito policial e tem por objetivo propiciar a coleta de provas (buscas, interrogatórios, acareações e etc) enquanto perdurar a medida.

Após a prisão, durante as buscas e interrogatórios, foi levantada – pelo próprio investigado – a possibilidade de os acessos terem sido feitos por uma terceira pessoa, com acesso amplo e irrestrito ao suspeito, aos seus locais de residência e trabalho, bem como aos seus dados pessoais.

Assim, a partir dos dados fornecidos no interrogatório, novas diligências foram feitas culminando com a identificação, intimação e a consequente confissão do irmão do investigado, o qual ocupava um cargo de direção na empresa deste.

Durante seu interrogatório, além do conhecimento das senhas pessoais, o irmão do investigado admitiu que criou e-mails e perfis de usuários em nome daquele, através dos quais, acessou, por diversas vezes, em diferentes ocasiões e localidades programas de compartilhamento de dados utilizados para divulgação e trocas de imagens contendo cenas de sexo explícito e pornográficas, como se o investigado fosse.

Descortinados os fatos, prosseguem as investigações com fito de esclarecer toda a prática delituosa.

Por essas razões e por ter sido plenamente atendida, no caso, a função da prisão temporária, foi representada judicialmente pela revogação da medida.

Recife/PE, 29 de junho de 2012.

Comunicação Social SR-PE

Veja o vídeo com reportagem do Domingo Espetacular, da Record:


Da redação do Terra Brasilis, com informações da Blogosfera.

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