Acredite se quiser.
O New York Times acaba de publicar um duro editorial contra o impeachment da presidenta Dilma!
Em outras palavras, um editorial contra o golpe.
O editorial repete os argumentos da blogosfera e do campo progressista e popular de que um golpe causaria sérios danos à democracia no país, levando a um período de instabilidade por tempo indeterminado.
Não que eu dê bola ao que pensa o New York Times. Ao contrário, tenho consciência das armadilhas enormes por trás desses elogios da imprensa americana.
Mas o pensamento conservador brasileiro tem profundo respeito pelo que pensa o maior jornal dos Estados Unidos, não?
Tradução de um trecho:
"Ela [Dilma] não fez - o que é admirável - nenhum esforço para constranger ou influenciar as investigações. Ao contrário, ela tem consistentemente enfatizado que ninguém está acima da lei, e apoiou a renovação da gestão do atual procurador-geral da república, encarregado das investigações sobre a Petrobrás, Rodrigo Janot.
Até o momento, as investigações não encontraram nenhuma evidência de ações ilegais de sua parte. E enquanto ela é, sem dúvida, responsável por políticas e erros que produziram problemas econômicos, não há nada que justifique o impeachment. Derrubar Dilma sem evidências concretas de corrupção causaria sérios danos à democracia que vem ganhando força nos últimos 30 anos, sem nenhuma contrapartida. E não há nada que sugira que algum dos líderes políticos que querem lhe tomar o lugar faria melhor do que ela em termos de política econômica".
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Agora está explicado porque a Globo e a grande mídia em geral recuaram do apoio ao golpe.
O Tio Sam mandou parar com a palhaçada.
Os EUA tem dezenas de bilhões de dólares investidos no Brasil.
Sabem que uma aventura golpista iria lhes fazer perder dinheiro.
Falta só avisar aos coxinhas psicóticos que desfilaram nas ruas com faixas em inglês.
A última frase do editorial, que fala sobre a falta de competência e moral na oposição, é um recado duro e sarcástico contra FHC e o PSDB, que se tornaram ainda mais histéricos e desequilibrados após as malogradas manifestações do último domingo.
O governo que mais combateu e combate a corrupção em toda a nossa história, é o de Dilma Rousseff.
Se as conspirações midiático-judiciais não transformarem essas investigações em surtos alienistas para prender metade do país, paralisar a economia e promover uma seletividade política penal, então Dilma terá um excelente legado para mostrar.
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Leia editorial no original aqui.
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